quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Japoneses visitam o Brasil em busca de parceiros locais para o desenvolvimento de aplicativos e prestação de serviços de TI


Interessadas em contratar empresas brasileiras para o desenvolvimento de seus aplicativos, executivos das japonesas NIT, braço de tecnologia da seguradora Nissay, e da Rococo, visitaram o País entre os dias 28 de janeiro e 3 de fevereiro. Os trabalhos para a definição dos encontros com parceiros potenciais, realizados nas cidades de São Paulo e de Campinas, foi coordenado por Helio Ciffoni, consultor da SOFTEX para o mercado japonês dentro do Projeto Brazil IT (PSI-SW), desenvolvido com o apoio técnico e financeiro da Apex-Brasil.

Segundo Masatsugu Kohri, chairman da Nissay, o objetivo principal da companhia foi estudar a possibilidade de desenvolver no Brasil parte do novo sistema que entrará em produção a partir de 2012. Para ele, o benefício do fuso horário de 12 horas poderá trazer vantagens na redução do tempo para desenvolvimento, testes e implantação, pois seria possível trabalhar em um ritmo de praticamente 24 horas. Outro segmento de serviços que a Nissay busca no Brasil é o monitoramento, a manutenção e o suporte remoto aos seus servidores, o que permitiria à empresa diminuir o custo atual com o pagamento de horário noturno aos técnicos japoneses.

Yuu Soeda, chefe do Departamento de Desenvolvimento e Planejamento de Negócios da NIT, vislumbra boas possibilidades para a contratação dos serviços brasileiros. “Buscamos parcerias de longo prazo, principalmente em função do processo de desregulamentação do mercado segurador japonês, o que tem levado à criação de novos produtos e serviços para atendimento da demanda, além da entrada de novos participantes no setor”, destaca.
Desde 2001, a SOFTEX vem desenvolvendo, no âmbito do projeto Brazil IT (PSI-SW), uma série de iniciativas de promoção comercial no Japão. “Nossa presença contínua naquele país tem contribuído para que o Brasil ganhe visibilidade como alternativa viável para o fornecimento de soluções e serviços de TI”, destaca Djalma Petit, diretor de Mercado da SOFTEX.

O ponto de partida da visita foi São Paulo, onde os executivos japoneses reuniram-se com representantes da Business & Solutions, especializada no desenvolvimento de aplicativos para o ramo de seguros; da UBIK do Brasil, que já atende projetos infraestrutura de TI para empresas japonesas no Brasil; do consórcio Curitiba Global IT, da Ogeda IT Solutions, da BRQ e da Stefanini. Em Campinas, eles visitaram a Ci&T, parceira da Rococo na joint-venture Ci&T Pacific, com sede em Tóquio e a Algar Tecnologia.

“Os japoneses deixaram o Brasil muito bem impressionados e estimamos que estes encontros possam gerar cerca de US$ 3 milhões de dólares em negócios ao longo dos próximos 3 anos”, avalia Helio Ciffoni, consultor da SOFTEX para o mercado japonês

Por Karen Kornilovicz

Nasce uma das maiores empresas de T.I. do sul do Brasil


Quatro grandes empresas paranaenses fundaram a Curitiba Global IT, com o objetivo de atender grandes contratos. As empresas Cinq, DB1, Esat, Techresult são as responsaveis por essa iniciativa, que surgiu através de uma oportunidade trasida pela Techresult, para atender o mercado Japonês.

O grupo já se reunia constantemente para tratar de exportação no projeto Curitiba Offshore Center, da qual o grupo é fundador e possui outros membros. Se juntar para essa iniciativa foi um processo mais do que natural e sinérgico, pois todas as empresas possuem a mesma forma de atuação, porém com plataformas tecnológicas e mercados diferentes.



Os números surpreendem...o grupo junto possui um faturamento de mais de R$ 30 milhões de reais/ano, mais de 500 engenheiros de sistemas, ocupam mais de 3.000m2 de área de escritórios em 4 cidades do Brasil e um escritório nos Estados Unidos, possui profissionais que falam mais de 6 idiomas, sendo que mais de 300 falam inglês, abrange praticamente todo o tipo de plataforma do COBOL, JAVA ao .NET e já possuem em seu portifolio mais de 2,5 milhões de horas de projeto entregues nos mais variados seguimentos.



Essa união já está gerando resultados práticos. Recentemente concorreu com grandes empresas brasileiras em uma oportunidade na Japonesa Seguradora Nissay.



Novas oportunidades já estão sendo prospectadas pelo grupo. Segundo Ilson Rezende "Agora passamos a considerar um mercado que anteriormente não conseguiamos atingir com nossas empresas... os grandes clientes. Tinhamos competência mas não tinhamos escala. Agora temos os dois e algumas vantagem a mais... como preços competitivos e um portifolio de produtos e serviços muito mais amplo!"