quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

I Encontro de Software de Maringá Reune 150 Empresários

Foi realizado com grande sucesso o I Encontro Anual de Software (Software 2010) na noite da quinta-feira (02/12) em Maringá. Cerca de 150 empresários e lideranças políticas e empresariais de Maringá, Campo Mourão, Cianorte, Curitiba e Paranavaí estiveram presentes. O ponto alto foi a transmissão de posse da diretoria da Associação Software by Maringá (SbM). Sandro Molés da Silva sucedeu Ademir Sanches Faria na presidência da entidade.
Outros dois eventos movimentaram a noite. As entidades promotoras do Encontro, a SbM, o APL de Software e o SindiTI, com apoio do Sebrae-PR, lançaram o Portfólio das Empresas do setor. Segundo o coordenador do Arranjo Produtivo, Sérgio Yamada, a concretização do portfólio é um sonho realizado. “Ele valoriza as empresas associadas e o próprio APL na medida em que mostra o potencial do setor. Agora temos um material de qualidade para levar em grandes eventos de nível nacional e divulgar nosso polo de TI”, frisa Yamada.
O terceiro evento do Encontro de Software foi a homenagem da SbM voltada às empresas que conquistaram as certificações MPS-BR e CMMI. As empresas homenageadas foram a DB1 e a SG Sistemas (certificadas CMMI) e B5S e Accion (MPS-BR). “Estas empresas estimularam outras e hoje 17 das nossas 38 associadas estão trilhando o caminho da certificação. Este é o resultado da relação de confiança que existe” resume Faria.
Presente no evento, o Gerente de Operações do MPS-BR do Softex, Nelson Henrique Franco de Oliveira, disse que Maringá se distingue de forma positiva diante de outros pólos de tecnologia. Ele frisou que o setor está em franco processo de crescimento e que a região tem condições, inclusive, de ultrapassar grandes capitais brasileiras na questão da melhoria de processos e qualidade do produto.
Outra liderança importante presente no evento foi o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Assespro Regional Paraná, Mauro Sorgenfrei. “A realização deste encontro foi uma grande oportunidade para que eu viesse conferir de perto as conquistas de Maringá na área de tecnologia. É um pólo em franco desenvolvimento e que serve de exemplo para o Paraná”, ressaltou Sorgenfrei.
Posse
Ademir Faria foi homenageado pela diretoria da Software By Maringá e pelo SindiTI. Também foram homenageadas a esposa do ex-presidente, Ana Paula Faria, e a secretária executiva da SbM, Aline Teixeira. “São homenagens justas para pessoas importantes dentro do processo de muita dedicação e comprometimento que nos levou a grandes conquistas e vitórias”, sintetizou o presidente do SindiTI, Ilson Rezende.
Em seu discurso de despedida, Ademir Faria ficou bastante emocionado. Ele homenageou várias lideranças do setor, como os empresários Sérgio Yamada e Osvaldo Frares, que lideraram o processo de organização do setor há quatro anos, e Ilson Rezende, que comandou todo o processo de criação do SindiTI e hoje ocupa a presidência do sindicato.
Faria apresentou um balanço das conquistas da Software by Maringá, lembrando a realização de cursos e treinamentos voltados para atualização e qualificação profissional de empresários e colaboradores, o benchmarking realizado em vários pólos de tecnologia do país, a conquista das certificações e prêmios em nível nacional.
Mas, segundo o ex-presidente, a maior conquista do setor é um bem intangível. “Hoje, a concorrência se restringe ao mercado e os empresários têm entre si uma relação de troca. Aumentou nossa competitividade, pois o clima é de “coopetição”: somos parceiros e atuamos juntos na resolução de nossos problemas e busca de ações que nos levem ao desenvolvimento”.
O presidente empossado, Sandro Molés, elogiou as diretorias que passaram pela SbM,ressaltando que a entidade vem trilhando um caminho de crescimento e desenvolvimento. “Foi realizado um trabalho sério, planejado e executado com energia pelo presidente Ademir Faria, seus diretores e antecessores. Fator que aumenta nossa responsabilidade”, disse.
Molés também elogiou a conquista da união entre os empresários, lembrando que antes todos se consideravam concorrentes. Para ele, graças a este círculo virtuoso, a SbM e o APL de Software ocupam hoje um lugar de destaque no setor em nível nacional, sendo vistos como modelos para outros pólos.
Sobre o futuro, o novo presidente garantiu que dará continuidade ao trabalho que vem sendo realizado, buscando manter a SbM na vanguarda do setor, realizando ajustes necessários e racionalizando os recursos disponíveis. “Nossa visão é que a Software by Maringá tem que ser articuladora de negócios, relacionamentos e parcerias voltadas ao desenvolvimento técnico e empresarial das empresas associadas”, pontuou.
Prestígio
Além das autoridades e entidades já citadas, estiveram presentes no encontro de tecnologia, os vereadores Flavio Vicente e Mario Verri (representando o deputado Enio Verri), a Diretora do Centro de Tecnologia da Informação da Prefeitura, Nicia Pellegrini; o representante do deputado Dr. Batista, Salim Kalil; a juíza Elaine Cristina Siroti; osrepresentantes da UEM Tânia Taiti, Donizete Bruzarosco e Osvaldo Santos; do Cesumar: Valdecir Bertoncello, Flavio Bortolozi e Freud Oliveira; José Carlos Barbieri, diretor da Faculdade Cidade Verde e representante da ACIM; Gerente Regional do Sebrae, Luiz Carlos da Silva; Gerente do CTM-Senai, Luis Mendonça; Presidente do Sincontábil, Orlando Chiqueto; gerente da Caixa Econômica Federal, Aparício Caderari Junior e Tadashi Numasawa; Diretor do Sivamar Wesley Dejulli e presidente do Sindicato das Farmácias Nivaldo Ricci.

Fonte: Por Dirceu Herrero - Assessoria de Imprensa SbM

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Maringá conta com uma das melhores empresas para se trabalhar do Paraná e do Brasil

A DB1 está entre as 20 Melhores Empresas para se Trabalhar no Paraná, independente de seguimento de atuação.

Após a DB1 receber o reconhecimento da ComputerWorld e Instituto Great Place to Work em estar na lista das 70 melhores empresas para se trabalhar em T.I. e Telecom do Brasil, A DB1 teve outra oportunidade de reconhecimento no estado do Paraná.
Essa nova premiação ocorreu através de um projeto em parceria do Great Place to Work, da Gazeta do Povo e Rebelo Gloger Associados.
Veja a matéria completa no site da Gazeta do Povo (Clique Aqui)
Um terço (1/3) das 20 melhores empresas para se trabalhar no Paraná são do setor de tecnologia da informação e comunicação, veja a lista completa:

1º - Volvo
2º - Pormade
3º - Gazin
4º - GVT
5º - Embracon
6º - Novozymes
7º - Ecovia
8º - Herbarium
9º - Apetit
10º - HSBC GLT
11º - Pelissari
12º - EBS Sistemas
13º - Grupo Morena Rosa
14º - Ecocataratas
15º - Omar Camargo
16º - DB1 Informática
17º - Sofhar
18º - Datacoper
19º - OpusMúltipla
20º - Unicred

Mais uma importante conquista para a DB1 e todas as empresas do setor de software que tem trabalhado para consolidar a região de Maringá como um grande polo produtor de tecnologia.

Por: Ilson Rezende

domingo, 15 de agosto de 2010

DB1 Informática Abrirá Unidade de Produção em Presidente Prudente

Presidente Prudente contará em breve com a inauguração da DB1 Informática, uma das maiores empresas do setor no Paraná, que tem sua sede em Maringá. O empresário Ilson Rezende e o Gerente de RH da DB1, Luiz César Lopes, estiveram com o prefeito Milton Carlos de Mello Tupã, quando garantiram a instalação da filial em Prudente. A empresa já alugou um prédio de 300 metros quadrados para alocar suas instalações.

A chegada da DB1 coloca Presidente Prudente mais perto do sonho de criar um Polo de Tecnologia em TI. Além da importância da empresa para o setor, o próprio diretor Ilson Rezende é atua no Terceiro Setor, sendo diretor da Associação Comercial de Maringá, diretor da Associação Software by Maringá , que congrega empresas do segmento de TI, e também é presidente do SindiTI, sindicato que reúne empresas do setor em mais de cem cidades do Noroeste do Paraná.

“Presidente Prudente tem um grande potencial e acreditamos que, unindo os esforços dos setores público e privado, com o dinamismo dos empresários locais, temos a certeza de que é questão de tempo para que a cidade ganhe um pólo de tecnologia, agregando valor às empresas e as instituições de ensino superior, gerando desenvolvimento econômico e social para o município”, frisa Rezende.

Participaram da reunião na prefeitura o secretário municipal do Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp), Carlos Dias, e Secretário da Tecnologia da Informação, Rogério Alessi; além do diretor do Departamento de Indústrias da Sedepp, Amarildo José de Araújo.

Contratações

A DB1 já iniciou a fase de contratações de funcionários. Mais informações poderão ser obtidas no site da empresa (www.db1.com.br). As entrevistas para o processo seletivo serão feitas na segunda quinzena de setembro. Outra boa notícia para os trabalhadores de Presidente Prudente é a Revista Computer World e a Great Place to Work Institute, a principal consultoria de clima organizacional do mundo, elegeram DB1 como uma das 70 Melhores Empresas de TI para se trabalhar no Brasil.

Fonte: Assesoria de Imprensa DB1

quinta-feira, 22 de julho de 2010

DB1 é uma das Melhores Empresas de T.I. e Telecom para se Trabalhar no Brasil

A DB1 Informática, empresa de Maringá, no Norte do Paraná, que atua há dez anos com o Desenvolvimento de Software, recebeu na noite do dia 21 de julho em São Paulo um prêmio por estar entre as 70 Melhores Empresas de TI do Brasil para se trabalhar.

O prêmio é promovido pela Revista Computer World e pelo Great Place to Work Institute, a principal consultoria de clima organizacional do mundo. A edição de 2010 identificou as melhores empresas em cinco dimensões: Respeito, Orgulho, Camaradagem, Credibilidade e Imparcialidade.

Para participar, as concorrentes tinham que ter 50 ou mais funcionários no dia 21 de dezembro de 2009, operar há mais de três anos no mercado nacional ou internacional, e atuar nas áreas de tecnologia da informação ou telecom. Participaram do processo mais de 700 empresas e mais de 70.000 funcionários responderam à pesquisas que levaram a escolha das 70 melhores.
Apenas onze empresas do Sul entraram na lista, sendo que Seis São Paranaenses. Além da DB1, também fazem parte da lista: GVT, HSBC-Glt, Pelissari Gestão & Tecnologia, EBS Sistemas e DataCoper.

A DB1 ficou na posição 54 do ranking. "Esperávamos estar entre essas empresas somente em 2011. Constar nessa lista em 2010 foi uma surpresa fantástica para nós", explica o diretor Ilson Rezende.

Segundo Rezende, o resultado é fruto de um trabalho que já vem sendo realizado há mais de três anos, quando foi criada na DB1 uma área de Gestão de Pessoas que passou a ser coordenada por Luiz César Lopes. “Assumimos o desafio de transformar a DB1 em um lugar onde cada funcionário pudesse dar o melhor de si, gerando desenvolvimento para a carreira, para a empresa e para os clientes”, frisa o diretor.

Rezende garante que o prêmio gera novos e maiores desafios. Para ele, a DB1 terá que trabalhar ainda mais para se manter ao lado de grandes empresas na lista das melhores, como Google, Oracle, IBM, GVT, Vivo e outras corporações. E a idéia não é só manter-se na posição atual, mas melhorar a classificação nos próximos anos.

Além do prestígio de estar entre as melhores do país, Ilson diz que outra vantagem de participar de processos sérios de premiação é a análise dos processos da empresa. “Recebemos um relatório indicando o que pode e deve ser melhorado. Temos trabalho pela frente”, frisa.

Fonte: Assesoria de Imprensa

sábado, 27 de março de 2010

DB1 é vendedora Paranaense e segunda colocada NACIONAL no MPE-Brasil 2009



Em dezembro de 2009 a DB1 foi premiada com a conquista da etapa estadual do MPE-Brasil, vencedora da categoria de Tecnologia da Informação. Agora em março/2010 a empresa esteve participando da etapa nacional, ficando atrás somente de uma empresa de um fabricante de equipamentos de informática.

O MPE-Brasil é um prêmio nacional que avalia as práticas de gestão recomendadas pela FNQ/IBQP (http://www.ibqp.org.br/). (Similar to the Malcolm Baldrige and National Quality Award from the USA and Japan’s Deming award)

A participação da empresa em processos de premiação está alinhada com sua visão de futuro de se tornar uma empresa de referência dentro do setor.
Os dados e processos avaliados são da gestão de 2008.

Parcerias e Negócios com a Índia no setor de T.I.



Uma coisa eu tive certeza após meu primeiro dia no evento INDIASOFT: Os indianos aprenderam a buzinar antes de dirigir e a vender antes de andar! É impressionante o talento desse povo para dirigir e fazer negócios.
Com um planejamento e organização de fazer inveja e com um foco muito bem definido de VENDER, várias entidades indianas e o governo local realizaram o INDIASOFT 2010. O processo iniciou com uma cuidadosa seleção de empresas (delegações) do mundo todo, sendo que as selecionadas (potenciais compradores) receberam as passagens gratuitamente para a visita à feira, patrocinadas pelo governo indiano. Logo que confirmadas as delegações, os organizadores divulgaram para as empresas expositoras a lista dos compradores. As empresas indianas realizaram antecipadamente pesquisas de seus potenciais compradores e trabalharam para estabelecer uma agenda de reuniões e visitas. O processo de abordagem foi extremamente agressivo, buscando o comprador no corredor, forçando a troca de cartões e desenvolvendo relacionamentos em todo lugar que tinham oportunidades, seja almoço, café, corredores até mesmo na saída do evento. Em suma, você não poderia parar de andar porque certamente eles te abordariam para conseguir, no mínimo, uma troca de cartões.
Para se ter uma idéia clara da situação, é preciso sentir esse lugar, pois apenas um artigo ou matéria de jornal não são suficientes para realmente transmitir o que é a Índia. É uma experiência inesquecível e empolgante. Somente para se ter uma idéia da sensação, para aqueles que gostam de comprar produtos eletrônicos e já estiveram no Paraguai, ou possíveis leitoras que adoram comprar sapatos e vão a uma feira de fabricantes de calçados, a sensação é muito similar: muitas opções e preços chamativos.
Vou relatar, abaixo, meu primeiro dia na Índia, onde fiz um Tour Express de 3 horas em um castelo histórico de um marajá: Fort Amber.
Em termos de turismo, uma fantástica viagem no tempo. Em termos culturais e organizacionais, pode-se resumir a Índia como uma aparente “anarquia eficiente”. A melhor representação para o que quero dizer está no trânsito e no comércio. O Trânsito parece que têm duas únicas leis: 1) quem ocupar o espaço primeiro tem a razão, ou seja, quem bateu está errado; 2) na dúvida, quem buzinou primeiro tem a razão. E pronto. Tudo funciona bem (com muita buzina é claro), pois não vimos nenhum acidente nos dias que passamos por lá. Já no comércio, percebi realmente o que é aquele lugar, no final da visita ao “Forte Amber em Jaipur”, pois estava tudo dentro do considerado normal: paisagem maravilhosa, conteúdo histórico fantástico, pessoas oferecendo coisas e mais coisas para comprarmos, como qualquer lugar turístico. Mas, basta parar de caminhar, olhar diferente para os objetos à venda e o assédio começa.
Se o cliente perguntar o preço, então! Os vendedores não largam mais do pé, e começam a dar desconto em cima de desconto, até que vem a pergunta: “Quanto você quer pagar?” E mais descontos... Depois de tanta insistência e percepção de que no final pode-se estar fazendo um bom negócio, você compra. Bom nesse caso, coitado do colega do lado: se você já comprou, ele passa a ser a próxima “vítima”, pois trata-se de um potencial comprador. O mais interessante é o argumento: “vendi para seu amigo por R200,00. Faço para você R150,00”. Eles não estão nem aí para o sentimentos do primeiro comprador. Agora um detalhe importante do vendedor: Ele tem no máximo 11 anos de idade e já consegue ler seu comportamento de comprador e consegue negociar com você, adotando alguns bons princípios de venda.
Logo depois da visita ao “Forte Amber”, fomos a uma loja e o mesmo processo de negociação que percebemos nas crianças anteriormente, estava também presente nos adultos, mas mais sutil e maduro. Quando o vendedor percebeu que éramos brasileiros, já trouxe uma foto que ele havia tirado com a Juliana Paes, procurando criar “rapport”, e lá vêm eles com produtos e mais produtos! Eles forçam de todas as formas para uma negociação aberta e mesmo quando você descarta todas as opções, eles não desistem: “Mas me diz quanto você quer pagar? Se eu gostar de você eu vendo!” disse um dos vendedores forçando-me a levar mais itens da loja.
No último dia, deixei para gastar minhas últimas “Rúpias” (moeda indiana) no centro, e novamente o mesmo processo, mas com uma novidade: as pessoas te buscam na rua para entrar na loja. Elas não ficam esperando você entrar. Chegou ao ponto de um vendedor ficar me observando na loja do concorrente e quando eu saí perguntou para quem eu tinha comprado o Sari. Respondi que havia sido para minha esposa, e já veio o ataque: “Vendo para você um igual a esse por metade do preço, para você dar para sua mãe!”, ofereceu, já apontando a direção da loja. O cara fez um benchmark, difamou o concorrente e ainda me deixou com peso na consciência de não ter comprado um para minha mãe em uma única abordagem.
Relato esses fatos acima para ilustrar que não é o acaso que tem feito da Índia um sucesso em vendas de tecnologia. Eles vendem de uma maneira que somente com muito treinamento e prática se consegue fazer o que eles fazem: Agressivos, mas sem passar do ponto para que você fique bravo ou incomodado.
Quanto ao processo de venda que percebi no evento Indiasoft, os fatos relatados acima se repetem na venda de software, de forma um pouco mais sutil, mas com os mesmos elementos presentes.
Comparado com nosso estilo, pelo menos nos eventos que participei internacionalmente, vamos ter que melhorar muito para realizar novos negócios, pois em geral, o empresário fica dentro do estande, esperando o cliente entrar e pedir a informação. A partir daí começamos um discurso sem fim, tangenciando os principais pontos de interesse da pessoa, esquecendo muitas vezes de responder os pontos perguntados pelo cliente. No Brasil, nos locais de almoço ou de descanso, somente sentam entre si (conhecidos), ficando na nossa zona de conforto. Abordar uma pessoa enquanto ela caminha para trocar cartões, eu particularmente, nunca vi ninguém fazer isso. Ou seja, é completamente diferente.
Quanto ao evento em si, podemos dizer que o custo de venda deles é muito parecido com o custo de contratação de mão-de-obra local no Brasil, ainda não sei dizer se compensa uma contratação de empresas indianas para entregar projetos no Brasil, pois negócios com a Índia, não serão feitos da mesma forma que nos Estados Unidos onde a contratação representava uma redução da folha de pagamento para 1/3 ou menos, sendo extremamente vantajoso subcontratar uma empresa Indiana.
Em um primeiro momento, para nós brasileiros, pode não representar uma boa estratégia a redução de custo, porém pode ser uma excelente estratégia para complementar rapidamente um time para executar um projeto de grande porte ou de subcontratar projetos eventuais para evitar alterações bruscas na equipe para atender demandas pontuais. Pode ainda ser um importante aliado nos processos de migração de plataforma, pois a velocidade do projeto implica significativamente na redução de custo, ou quem sabe até mesmo, ser uma estratégia complementar, uma tecnologia não existente atualmente nas empresas brasileiras. Ou seja, a estratégia de negócios com a Índia ainda precisa ser estudada.
Além do evento tivemos a oportunidade de visitar duas das maiores empresas de Jaipur, cidade sede do evento. Essas empresas possuem uma média de 120 colaboradores cada uma e em geral são empresas jovens, com menos de cinco anos de vida. Suas operações são 100% focadas em exportação, não tendo como clientes empresas Indianas. As estruturas são simples e o ar-condicionado é suficiente somente para amenizar o calor. Há pouco espaço entre as posições de trabalho. A estrutura lógica é extremamente adaptada e os computadores são muito potentes.
Com relação aos custos e impostos, conseguimos algumas informações com os empresários, as quais não foram validadas e as relato tal qual foi dito por eles:
1) O empresário não tem encargo sobre a folha, somente o funcionário que é taxado em 30%.
2) O imposto do empresário gira em torno de 10% sobre o faturamento (exceto quando estão em parques tecnológicos que é zero).
3) O imposto de renda é e aproximadamente 25% sobre as sobras líquidas.
4) Horas extras não são pagas, embora muitos funcionários trabalhem horas extras constantemente.
5) O modelo capital/emprego é um pouco diferente: na Índia o funcionário é extremamente grato pela oportunidade recebida, enquanto no Brasil é uma relação igualitária. (Quando não, o colaborador espera que empresário deva ficar grato dele trabalhar na empresa).

O foco tecnológico em geral são nas plataformas mais recentes e de maior escala, como JAVA, .Net, PHP e SAP. Não encontramos nenhuma empresa que tivesse foco em tecnologias como COBOL, Delphi e outras de menor escala.
As políticas públicas para o setor de T.I. são evidentes por todos os lados, desde o evento que participamos, fortemente patrocinado pelo governo, até a quantidade de estandes governamentais e parques tecnológicos, procurando atrair novas empresas para a Índia e suas respectivas cidades. Não tivemos dúvida que uma das maiores prioridades do governo da Índia é o setor de software e serviços de T.I. Concluindo, é um país que está vivendo um momento único em sua trajetória e não acredito que nenhum outro no mundo conseguirá tirar sua liderança em prestação de serviço de software, pois tem um custo muito competitivo, oferece muitas opções aos compradores, forma em larga escala novos engenheiros de software e possui muito apoio governamental.
Temos que nos contentar em buscar um segundo lugar, o que não é nada ruim, pois estamos falando de um mercado de 900 bilhões de dólares e que a Índia detém somente 50 bilhões e provavelmente vai chegar aos 300 bilhões nos próximos anos. Se o Brasil conseguisse um segundo lugar de 100 bilhões de dólares anuais, já traria muita riqueza para o país. Mas estamos sendo ameaçados por outros países como a Argentina e até mesmo a República Dominicana, que têm muito mais suporte governamental para o setor.
Culturalmente os dois países, Brasil e Índia, são muito diferentes, mas possuem competências técnicas muito similares e outras complementares que devem ser estudadas para saber como podemos trabalhar juntos, seja para atender o mercado interno brasileiro, seja para, juntos, atender outros mercados. Não tenho dúvida que os primeiros negócios surgirão em breve e em uma escala muito interessante para os dois países.

DB1 é a Primeira do Interior do Estado Certificada CMMI



A DB1 Informática conseguiu mais uma grande conquista no mês de fevereiro de 2010, a Certificação CMMI DEV-2. É a mais importante certificação para o setor de desenvolvimento de software e reconhecida mundialmente.


Emitida pelo SEI (Software Engeneiring Institute - http://www.sei.cmu.edu/ ) e existem menos de 90 empresas brasileiras certificadas, segundo pesquisa no realizada no próprio site da SEI.


Todas as equipes da Fabrica de Software DB1 foram envolvidas, tendo pelo menos um projeto avaliado. Dessa forma a certificação abrange toda a empresa e garante para os clientes que qualquer projeto desenvolvido pela DB1 segue os processos certificados do CMMI. Atualmente é comum no mercado, empresas somente certificarem uma área ou equipe para acelerarem a obtenção da certificação e não aplicam a metodologia em toda organização.


INOVAÇÃO: A certificação foi obtida utilizando metodologias ágeis, SCRUM, colocando a DB1 também como uma das primeiras empresas a conquistarem essa certificação utilizando essa metodologia.


A certificação foi conquistada em um projeto de 12 mêses, e conduzida pela consultoria SW Quality de Recife, que executou um projeto de sucesso. O projeto teve como principal objetivo a melhoria de processos, independentemente da certificação, e a certificação veio como consequência, o que foi muito bom para a empresa, pois a certificação é um reconhecimento de fato.


O mais gratificante para a empresa é obter feedback dos clientes, que começam a perceber no serviço recebido essa melhoria de processos.


O projeto somente foi possível porque está sendo executado dentro de um grupo de 8 empresas que estão investindo em melhoria de processos com alguns custos compartilhados, como logística. As maringaenses SG Sistemas, Accion, Process, HotSoft, Insula, Cerprosoft, B5S e DB1 foram as primeiras a iniciarem nesse projeto de busca de qualidade, que faz parte de um programa do APL de Software de Maringá e da Associação das Empresas de Software de Maringá e Região de transformar o interior do estado do Paraná em um polo de desenvolvimento de software reconhecido nacionalmente. A empresa SG Sistemas está em processo de certificação CMMI, a Accion e B5S já certificaram MPS-br, as demais estão em processo de certificação MPS-Br.

Beneficios:
- Para os clientes, maior qualidade e eficiência nos produtos e serviços entregues.
- Para os colaboradores da DB1, um aprendizado fantástico e um incremento importante nos currículos, pelo fato de trabalharem em uma empresa certificada CMMI.
- Para a DB1, a certificação facilitará a abertura de novos mercados, inclusive a exportação.
- Para a comunidade, desenvolvimento regional através da atração de novos negócios/empresas e mais empregos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Japoneses visitam o Brasil em busca de parceiros locais para o desenvolvimento de aplicativos e prestação de serviços de TI


Interessadas em contratar empresas brasileiras para o desenvolvimento de seus aplicativos, executivos das japonesas NIT, braço de tecnologia da seguradora Nissay, e da Rococo, visitaram o País entre os dias 28 de janeiro e 3 de fevereiro. Os trabalhos para a definição dos encontros com parceiros potenciais, realizados nas cidades de São Paulo e de Campinas, foi coordenado por Helio Ciffoni, consultor da SOFTEX para o mercado japonês dentro do Projeto Brazil IT (PSI-SW), desenvolvido com o apoio técnico e financeiro da Apex-Brasil.

Segundo Masatsugu Kohri, chairman da Nissay, o objetivo principal da companhia foi estudar a possibilidade de desenvolver no Brasil parte do novo sistema que entrará em produção a partir de 2012. Para ele, o benefício do fuso horário de 12 horas poderá trazer vantagens na redução do tempo para desenvolvimento, testes e implantação, pois seria possível trabalhar em um ritmo de praticamente 24 horas. Outro segmento de serviços que a Nissay busca no Brasil é o monitoramento, a manutenção e o suporte remoto aos seus servidores, o que permitiria à empresa diminuir o custo atual com o pagamento de horário noturno aos técnicos japoneses.

Yuu Soeda, chefe do Departamento de Desenvolvimento e Planejamento de Negócios da NIT, vislumbra boas possibilidades para a contratação dos serviços brasileiros. “Buscamos parcerias de longo prazo, principalmente em função do processo de desregulamentação do mercado segurador japonês, o que tem levado à criação de novos produtos e serviços para atendimento da demanda, além da entrada de novos participantes no setor”, destaca.
Desde 2001, a SOFTEX vem desenvolvendo, no âmbito do projeto Brazil IT (PSI-SW), uma série de iniciativas de promoção comercial no Japão. “Nossa presença contínua naquele país tem contribuído para que o Brasil ganhe visibilidade como alternativa viável para o fornecimento de soluções e serviços de TI”, destaca Djalma Petit, diretor de Mercado da SOFTEX.

O ponto de partida da visita foi São Paulo, onde os executivos japoneses reuniram-se com representantes da Business & Solutions, especializada no desenvolvimento de aplicativos para o ramo de seguros; da UBIK do Brasil, que já atende projetos infraestrutura de TI para empresas japonesas no Brasil; do consórcio Curitiba Global IT, da Ogeda IT Solutions, da BRQ e da Stefanini. Em Campinas, eles visitaram a Ci&T, parceira da Rococo na joint-venture Ci&T Pacific, com sede em Tóquio e a Algar Tecnologia.

“Os japoneses deixaram o Brasil muito bem impressionados e estimamos que estes encontros possam gerar cerca de US$ 3 milhões de dólares em negócios ao longo dos próximos 3 anos”, avalia Helio Ciffoni, consultor da SOFTEX para o mercado japonês

Por Karen Kornilovicz

Nasce uma das maiores empresas de T.I. do sul do Brasil


Quatro grandes empresas paranaenses fundaram a Curitiba Global IT, com o objetivo de atender grandes contratos. As empresas Cinq, DB1, Esat, Techresult são as responsaveis por essa iniciativa, que surgiu através de uma oportunidade trasida pela Techresult, para atender o mercado Japonês.

O grupo já se reunia constantemente para tratar de exportação no projeto Curitiba Offshore Center, da qual o grupo é fundador e possui outros membros. Se juntar para essa iniciativa foi um processo mais do que natural e sinérgico, pois todas as empresas possuem a mesma forma de atuação, porém com plataformas tecnológicas e mercados diferentes.



Os números surpreendem...o grupo junto possui um faturamento de mais de R$ 30 milhões de reais/ano, mais de 500 engenheiros de sistemas, ocupam mais de 3.000m2 de área de escritórios em 4 cidades do Brasil e um escritório nos Estados Unidos, possui profissionais que falam mais de 6 idiomas, sendo que mais de 300 falam inglês, abrange praticamente todo o tipo de plataforma do COBOL, JAVA ao .NET e já possuem em seu portifolio mais de 2,5 milhões de horas de projeto entregues nos mais variados seguimentos.



Essa união já está gerando resultados práticos. Recentemente concorreu com grandes empresas brasileiras em uma oportunidade na Japonesa Seguradora Nissay.



Novas oportunidades já estão sendo prospectadas pelo grupo. Segundo Ilson Rezende "Agora passamos a considerar um mercado que anteriormente não conseguiamos atingir com nossas empresas... os grandes clientes. Tinhamos competência mas não tinhamos escala. Agora temos os dois e algumas vantagem a mais... como preços competitivos e um portifolio de produtos e serviços muito mais amplo!"